Avenpes divulga raio-x do comércio eletrônico no ES em 2017

Anualmente a AVENPES procura levantar os dados do setor de Venda não Presencial do Espirito Santo. Estes dados reforçam a compreensão do crescimento e desenvolvimento das Empresas.

Este acompanhamento anual nos permite monitorar a variação da capacidade das nossas Empresas e suas possibilidades de avanço, investimento e crescimento. As variáveis que formam os indicadores de monitoramento setorial referem-se aos recursos humanos, investimentos sociais e crescimento econômico, que agregam valor de transformação, desenvolvimento e geração de empregos. Estes por sua vez, estão diretamente ligados aos resultados da balança comercial.

Os recursos humanos têm sido observados de forma constante pela AVENPES em todas as análises competitivas. Não só a variação deste quadro em números, mas, temas ligados a capacitação e qualificação de funcionários, suporte em segurança e saúde, são considerados como fonte importantes para o entendimento do setor.

Notamos que 67% das Empresas indicaram aumento na contratação, 27% permaneceram com o número estável, e apenas 6% apresentaram queda no número de funcionários.

Num quadro comparativo com os anos anteriores, observamos que as empresas obtiveram em 2017 resultados melhor, voltando a crescer o número de contratação de funcionários entre as Empresas.

Quando comparamos o ano de 2017 com o ano de 2016, ressalta a diferença no numero de demissão que caiu de 33% em 2016 para 6% em 2017, reforçando os indicadores de possibilidade da retomada da estabilidade econômica do Estado.

Aqui se faz necessário relatar que embora a média de contratação tenha girado em torno de 57%, o que é uma boa média, algumas das empresas com números menores de funcionários, estão neste pacote, passando de 07 funcionários em 2016 para 10 funcionários em 2017, em outras esta alteração se deu de 100 funcionários em 2016 para 300 funcionários em 2017.

Notamos que em 2017 as ações sociais e ambientais, bem como a qualificação profissional, apresentaram uma ligeira queda, apesar da conscientização em torno dos temas. Acreditamos que a queda do investimento nestas áreas, se deve ao reflexo sofrido pelas empresas diante da inconstância do cenário econômico nacional. Diferentemente da contratação de funcionários, que acendeu conforme as melhoras do mercado, isto se deve a priorização de ações na contratação de pessoal.

Com relação às ações sociais e/ou ambientais promovidas pelas empresas, ressaltamos a dificuldade do descarte de material que pode ser reciclado. A utilização da chamada logística reversa, a destinação dos resíduos e a coleta seletiva são algumas das ações produzidas por 33%.

A capacitação e qualificação profissional mantiveram-se inalteradas, demostrando qualidade e habilidade das Empresas Capixabas, na busca de manter bons resultados com profissionais conectados com as transformações do mercado. O investimento em saúde e previdência destes profissionais vem mantendo um bom resultado.

A Terceirização é considerada na organização estrutural, geração de empregos que não está ligada diretamente a atividade-fim das Empresas. Obtivemos os seguintes dados em torno desta questão:

  • 100% das empresas disseram que pelo menos um setor é terceirizado;
  • Os setores de contabilidade e jurídico despontam na terceirização porem caíram de 87% para 60% em relação aos números apresentados em 2016, esta observação se dá no geral para todas as áreas terceirizadas com exceção da área de segurança;
  • Este ano notamos que a segurança foi destaque na contratação terceirizada, fato que preocupa e serve de alerta, uma vez que passou de 53% para 67%.

Quando falamos em Área de Investimento notamos que as Empresas diferentemente dos anos anteriores indicaram investimento maior em marketing 66%, acompanhada de tecnologia 60% e estrutura física 60%, áreas que deixaram a logística com 47% em quarto lugar.

O investimento em tecnologia em 2017 se deu principalmente na aquisição de plataformas e sistemas tecnológicos voltados ao melhor atendimento ao cliente, com destaque para desenvolvimento de plataforma móvel.

De um modo geral apenas 70% das empresas indicaram aumento de faturamento com ou sem a contratação de funcionários. Com o cenário econômico voltando a ser propício estes números tendem a crescer de forma sólida e consistente, seguindo a tendência mundial do e-commerce.

Outro dado, para nós, de destaque, é que o total das Empresas considera que a redução da carga tributaria esta diretamente relacionada como aumento da competitividade, esta relação gira em torno de 85% para os entrevistados.

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